Thaeme e Thiago se reinventam no sertanejo e miram TikTok e piseiro



A dupla Thaeme e Thiago começou a fazer sucesso durante o boom do sertanejo universitário, no início dos anos 2010. Com destaque para a voz da cantora e para as temáticas abordadas nas músicas, fugindo da sofrência, consolidaram-se nacionalmente.

“Quando começamos, o que fez a gente se destacar foi o papo. Sempre defendemos a mulherada e o empoderamento feminino, deixando o sofrimento, a traição de lado. Como quase não tinham vozes femininas no sertanejo universitário, a identificação foi grande”, revela Thaeme.

A dupla passou por uma reformulação, com a saída de Thiago Servo para a entrada de Thiago Bertoldo. Desde então, seguem fazendo sucesso no segmento musical e buscam renovar o público com novas experimentações musicais. Um exemplo é o novo single Seu Grande Amor.

“Apostamos em ritmos diferentes e vem dando certo. Nesse lançamento, com o piseiro, não foi diferente. É uma música dançante, que empolga nos shows e em um estilo que gostamos muito. Estamos sempre em busca de novidades para juntar com a nossa essência sertaneja”, pontua Thiago.

Há mais de uma década na estrada, os sertanejos tiveram que se adaptar também ao que aconteceu no mercado musical. A chegada das redes sociais impactou diretamente no trabalho dos cantores, mas não foi uma surpresa. O advento do TikTok e do Instagram impulsionou a dupla.

“Sempre fomos fortes e ativos no contato com os fãs e temos músicas com apelo para as redes sociais, que tem tudo a ver com as dancinhas e as coreografias. Recentemente, Coração Apertado, que é de 2015, estava em alta e se renovou para um novo público que não conhecia a gente. Também aconteceu com Cafajeste e com nossa nova música Seu Grande Amor. Isso facilita nosso trabalho.”

Segundo Thiago, a nova ferramenta também trouxe benefícios para a dupla: “Conseguimos ter a real noção do patamar da dupla e sabemos o que as pessoas querem ouvir. Agora, temos um parâmetro real dos fãs e conseguimos ter uma ideia melhor do que gravar e fazer. Somos mais assertivos com as redes.”

Fonte: Metrópoles